Autor(a): Nanette Blitz Konig
Editora: Universo dos Livros
Páginas: 192
Resenha por: Larissa
Nota: 4/5
Sinopse: Como sobreviver a um campo de concentração? Estaria essa sobrevivência condicionada ao acaso do destino? Em um emocionante relato, Nanette Blitz Konig conta a história de um período em que ela e milhões de judeus foram entregues à própria sorte com a mínima chance de sobrevivência. Colega de classe de Anne Frank no colégio, Nanette teve a juventude roubada e perdeu a crença na inocência humana quando esteve diante da morte diversas vezes – situações em que fora colocada em virtude da brutalidade incompreensível dos nazistas. Hoje, aos 86 anos, Nanette vive no Brasil e expõe suas lembranças mais traumáticas aos leitores. As cenas vivenciadas por ela fizeram os mais experientes oficiais de guerra, acostumados a todos os horrores possíveis, chorarem ao tomar conhecimento. Em uma luta diária pela sobrevivência, Nanette deveria suportar o insuportável para manter-se viva. Através de um depoimento ao mesmo tempo sensível e brutal, ela questiona a capacidade de compaixão do ser humano, alertando o mundo sobre a necessidade urgente da tolerância entre os homens.
Resenha: É difícil pôr em palavras o que eu senti ao ler esse livro... Angústia, medo, tristeza e dor foram alguns dos sentimentos que me acompanharam durante a leitura de "Eu sobrevivi ao holocausto".
Eu já li outros livros que tinham a Segunda Guerra Mundial como pano de fundo, como "O menino do pijama listrado", porém essa obra não se trata de uma obra fictícia, mas sim de uma história real, de alguém que estava presente nessa época e que, infelizmente, esteve por anos em campos nazistas.
"É preciso aproveitar os tempos bons e felizes! Nunca sabemos o que pode acontecer depois, nunca poderíamos imaginar o que se passaria conosco."
Nanette Blitz Konig morava com sua família na Holanda, até que um dia, juntamente com seus pais e seu irmão, fora deportada para um campo nazista, o campo de transição de Westerbork. A autora nos narra então, desde sua chegada ao campo até tudo o que passou lá dentro...
"Eu não podia mais andar de bicicleta. Transporte público, parques públicos e cinemas também eram proibidos, e vários comércios tinham a placa que me angustiava: PROIBIDO PARA JUDEUS."
Depois de um tempo Nanette e sua família são deportados para o campo de concentração de Bergen-Belsen, onde ela permanece por um longo tempo.
As atrocidades narradas por alguém que viveu dentro de um campo de concentração são horríveis, de dar arrepios...
A obra é uma boa pedida para quem quer saber mais sobre o que aconteceu no holocausto, pois Nanette conta muitas coisas e, inclusive, dá uma aula de história.
Atualmente Nanette Blitz Konig vive no Brasil, em São Paulo, e dá palestras sobre sua vida e o holocausto, pois, segundo ela, essa parte da história não pode ser simplesmente esquecida, mas sim lembrada a cada dia, para que não nos esqueçamos de que isso aconteceu.
"Passar por um lugar como esse faz com que seus valores mudem: você não é mais o mesmo depois de uma situação dessas. Tantas coisas na nossa vida a que muitas vezes não damos valor, ou nem prestamos atenção, mostram-se tão importantes quando nos são tiradas. E quando isso acontece, há um vazio, como se nada mais fizesse sentido. O chão some porque tudo que era seguro também desaparece."
oieee
ResponderExcluirgostei muito dos trechos do livro que você trouxe para o seu post.
Livros, filmes sobre o Holocausto sempre nos faz refletir em muitas coisas, pois são cenas pesadas da vida real de muitas pessoas.
beijão
Karina Pinheiro
Oie
ResponderExcluirQue livro interessante, gosto de livros que abordam estes assuntos. Fiquei com vontade de ler.
Beijinhos
https://diariodeincentivoaleitura.blogspot.com.br/
Eu também adoro livros sobre a segunda guerra, mas ler uma história narrada por alguém que viveu todas aquelas coisas deve ser muito mais chocante e impactante. E imagino o quão difícil tenha sido pra autora também, recordar todos os momentos. Ótima resenha!!
ResponderExcluirxx Carol
http://caverna-literaria.blogspot.com.br/
Oi Larissa, acho a Segunda Guerra sempre um tema bem interessante e o livro parece forte e intenso, gostei da dica.
ResponderExcluirBjs, Mi
O que tem na nossa estante
Oi Larissa,
ResponderExcluirEu sempre me emociono com esse tema.
Deve ser uma obra impactante.
Beijos
http://estante-da-ale.blogspot.com.br/
Oi Larissa, tudo bem?
ResponderExcluirLer livros com essa temática é sempre bad vibes, né? O ser humano é capaz de coisas terríveis. :(
Beijos,
Priih
Infinitas Vidas
Olá!
ResponderExcluirEu gosto de livros que falem sobre a Segunda Guerra Mundial, já li vários e não conhecia esse. Vou colocar na minha listinha.
Beijos,
Meise Renata.
viciadas-em-livros.blogspot.com.br
Oi, tudo bem?
ResponderExcluirJá anotei esse livro pra ler futuramente!
Adorei a resenha!
Beijos
www.somosvisiveiseinfinitos.com.br
Vídeo novo: https://www.youtube.com/watch?v=HmYR72SEs6I&t=1s
Olá,
ResponderExcluirEu imagino o quão triste é esse livro, devido à história.
É um tema que me chama a atenção.
Até mais!
http://diarioelivros.blogspot.com.br
Olá, tudo bem?
ResponderExcluirNão conhecia o livro, mas obrigada pela indicação. Eu gosto muito de ler biografias e histórias assim porque por mais que sejam tristes e dolorosas, precisam ser lidas para que não sejam repetidas. Que bom que você gostou, tentarei lê-lo em breve.
Beijos!
http://excentricagarota.blogspot.com.br
Bem exclarecedora sua resenha, Manete pode ser considerada uma heroína, pois só o fato dela ter sobrevivido a todo sofrimento imposto ao povo judeu, ela conseguiu colocar em palavras toda barbárie.
ResponderExcluirParabéns pela resenha.
Livro interessantíssimo e de muita importância. Basta vermos o quanto aqueles ditos "líderes mundiais" vociferam ódio e intolerância. Mas acredito num mundo melhor sempre e a história está aí para quem quiser aprender com ela.
ResponderExcluir