Editora: Autografia
Páginas: 220
Resenha por: Viviane
Avaliação: 4/5
Compre: Editora
*Livro cedido pela editora para resenha
Sinopse: O livro conta a história de uma família dilacerada pela descoberta de um incesto. A trama contemporânea, narrada em primeira pessoa, gira em torno da personagem Maria, e conduz o leitor a uma viagem repleta de agonias e mistérios em que, a todo o momento, referências bíblicas se misturam a eventos conhecidos e reflexões filosóficas sobre o comportamento humano nos dias atuais, incluindo o uso das novas tecnologias. O maior dos segredos é reservado para o final, que deixará definitivamente o leitor com a forte sensação de já conhecer alguns dos integrantes dessa surpreendente ficção.
Resenha: "Alto das lágrimas" é aquele tipo de leitura que me tira completamente da minha zona de conforto; a estória é simples, mas a narrativa e as palavras usadas são um tanto rebuscadas.
Nosso protagonista, Eli, que é quem narra toda a estória, só fui saber o nome quase no final. Eli, no inicio do livro, é um ex seminarista que está tendo uma relação amorosa com Elisa; eles encontram-se apenas em finais de semana, pois a moça trabalha muito e tem uma filhinha de dois anos, Maria.
Elisa é filha de dona Dúnia, uma mulher muito religiosa, viúva de um militar que era um marido bem rígido e insensível; a mulher não conseguia engravidar e, após uma quase agressão do esposo, teve uma tarde de sexo com sr. Queiroz, um membro da igreja, e nove meses depois nasceu Elisa. Elisa ficou grávida de Henrique, um colega de faculdade, bem no fim do curso, e parou tudo para ter a filha; o relacionamento terminou antes da criança nascer.
Certo final de semana, que é onde a estória começa, Elisa e Eli foram passar o fim de semana em uma cabana, mas chegou uma mensagem para a moça dizendo que sua filha estava com muita febre e sendo levada para o hospital, então imediatamente o casal voltou para a cidade.
Como entre Elisa e Henrique foi apenas um namorico, as famílias não chegaram a se conhecer, mas naquele fatídico dia, no hospital, dona Dúnia descobriu que o pai de sua neta é filho do sr. Queiroz, consequentemente tinha muita chance de Elisa e Henrique serem irmãos (não é spoiler, pois na sinopse fala do incesto). Dona Dúnia perde o controle e a sanidade mental, pois, como é uma mulher muito católica, vê no ato da filha, mesmo sem ela ter como saber, o maior dos pecados.
A atitude que a senhora toma dilacera totalmente com a família de Henrique e a sua própria. Eli terá que tomar conta de tudo e assumir responsabilidades que nem seriam suas, mas como é muito religioso, acredita que Deus escreve certo por linhas tortas.
Em diversos trechos o narrador divagou por assuntos que fugiram um pouco do enredo, isso não tornou a leitura ruim, só um pouco cansativa e aflitiva, já que eu queria saber logo o que iria acontecer. Eli e Maria são personagens cativantes, daqueles que a gente guarda para sempre em um cantinho especial do coração reservado para os personagens favoritos.
Compre: Editora
*Livro cedido pela editora para resenha
Sinopse: O livro conta a história de uma família dilacerada pela descoberta de um incesto. A trama contemporânea, narrada em primeira pessoa, gira em torno da personagem Maria, e conduz o leitor a uma viagem repleta de agonias e mistérios em que, a todo o momento, referências bíblicas se misturam a eventos conhecidos e reflexões filosóficas sobre o comportamento humano nos dias atuais, incluindo o uso das novas tecnologias. O maior dos segredos é reservado para o final, que deixará definitivamente o leitor com a forte sensação de já conhecer alguns dos integrantes dessa surpreendente ficção.
Resenha: "Alto das lágrimas" é aquele tipo de leitura que me tira completamente da minha zona de conforto; a estória é simples, mas a narrativa e as palavras usadas são um tanto rebuscadas.
Nosso protagonista, Eli, que é quem narra toda a estória, só fui saber o nome quase no final. Eli, no inicio do livro, é um ex seminarista que está tendo uma relação amorosa com Elisa; eles encontram-se apenas em finais de semana, pois a moça trabalha muito e tem uma filhinha de dois anos, Maria.
"Afora os bate-papos e convescotes autointeressados, a sua vida era do trabalho para casa tomar conta da filha Maria. Restavam-me os fins de semana, alguns."
Elisa é filha de dona Dúnia, uma mulher muito religiosa, viúva de um militar que era um marido bem rígido e insensível; a mulher não conseguia engravidar e, após uma quase agressão do esposo, teve uma tarde de sexo com sr. Queiroz, um membro da igreja, e nove meses depois nasceu Elisa. Elisa ficou grávida de Henrique, um colega de faculdade, bem no fim do curso, e parou tudo para ter a filha; o relacionamento terminou antes da criança nascer.
Certo final de semana, que é onde a estória começa, Elisa e Eli foram passar o fim de semana em uma cabana, mas chegou uma mensagem para a moça dizendo que sua filha estava com muita febre e sendo levada para o hospital, então imediatamente o casal voltou para a cidade.
Como entre Elisa e Henrique foi apenas um namorico, as famílias não chegaram a se conhecer, mas naquele fatídico dia, no hospital, dona Dúnia descobriu que o pai de sua neta é filho do sr. Queiroz, consequentemente tinha muita chance de Elisa e Henrique serem irmãos (não é spoiler, pois na sinopse fala do incesto). Dona Dúnia perde o controle e a sanidade mental, pois, como é uma mulher muito católica, vê no ato da filha, mesmo sem ela ter como saber, o maior dos pecados.
"Sentia-se impura. Lastimava profundamente a infelicidade de ser pivô de uma obra que certamente lhe tiraria o assento no paraíso."
A atitude que a senhora toma dilacera totalmente com a família de Henrique e a sua própria. Eli terá que tomar conta de tudo e assumir responsabilidades que nem seriam suas, mas como é muito religioso, acredita que Deus escreve certo por linhas tortas.
Em diversos trechos o narrador divagou por assuntos que fugiram um pouco do enredo, isso não tornou a leitura ruim, só um pouco cansativa e aflitiva, já que eu queria saber logo o que iria acontecer. Eli e Maria são personagens cativantes, daqueles que a gente guarda para sempre em um cantinho especial do coração reservado para os personagens favoritos.
Que capa fofinha! Eu estava lendo um livro parecido, com questões religiosas bem impostas e com um vocabulário robusto. Confesso que isso me repele um pouco.
ResponderExcluirBeijos,
Estante da Josy
oi!
ResponderExcluirAchei a capa muito bonita e a sinopse bem interessante.Eu fiquei bem interessada em ler....
Oi, tudo bem?
ResponderExcluirO livro parece ser bom, mas não sei se o entendi direito, para ser bem sincera. Sua resenha ficou muito boa.
Beijos,
Blog Diversamente
Olá não conhecia o livro, mais eu acredito que não iria gostar muito da leitura, não é o gênero que tenho costume de ler mais adorei a premissa e sua opinião sincera sobre o livro isso faz toda a diferença em uma resenha, beijos!
ResponderExcluirA narrativa rebuscada me assusta um pouco dependendo do enredo e do público alvo do livro, quando são clássicos eu amo, mas em livros contemporâneos eu fico com um pé atrás kkkk mas achei a premissa desse interessante e pela sua opinião eu acho que seria uma boa leitura.
ResponderExcluirOlá,
ResponderExcluirEu acho que a escrita complicada me atrapalharia um pouco, geralmente me distraio com livros assim. O tema parece bem chocante e é algo que não tenho muito costume de ler.
Debyh
Eu Insisto
Olá, tudo bem? Não conhecia o livro, porém o fato de ter uma linguagem meio rebuscada e assuntos que fogem do enredo, seria um grande empecilho para lê-lo no momento. Ele também sairia da minha zona de conforto, então realmente não sei se seria ideal para mim. Mas isso não invalida sua ótima resenha que trouxe pontos importantes do enredo!
ResponderExcluirBeijos,
http://diariasleituras.blogspot.com
Gosto muito de livros que tratam de assuntos polêmicos como este, e fiquei surpreendida pelo fato de que ainda não conhecia essa obra. Um ponto que me deixou com receio de ler esse livro foi o fato de que a narrativa possui uma descrição bem robusta, que pode fazer com a minha leitura seja um pouco arrastada. Já que não estou acostumada com essa estilo de leitura.
ResponderExcluirEu não conhecia o livro e pela resenha e e trechos escolhidos dá para notar o forte teor dos cristianismo, aquele da culpa. Enfim, se tiver oportunidade, lerei a obra.
ResponderExcluirEu acho interessante livros com essa temática e assuntos polêmicos, mas livros também que mostram religiosidade. Eu apenas fico desconfiada quando vejo uma religiosidade que beira o fanatismo. Em todo o caso, parece uma leitura bem bacana, quem sabe eu ainda não leio.
ResponderExcluirbjos
Lucy - Por essas páginas
Olá!
ResponderExcluirMenina que história louca rs' é uma história que trás um assunto bem polêmico né, mas nesse romance aí, eles não sabiam dos segredos sórdidos rs' e essa senhora é uma hipócrita, que pegou o irmão da igreja, traindo o marido. Enfim, seria uma leitura também fora da minha zona de conforto, mas que leria com toda certeza!
beijos!
Tahis
Oie!
ResponderExcluirConfesso para ti que não conhecia o livro e a sua resenha me surpreendeu bastante. Aparentemente é um livro diferente de todos que já li até hoje, porem, não tenho certeza se é o tipo de livro que eu leria tambem, principalmente quando trazemos a tona a questão da escrita que ressaltou,
beijos