14/10/2019

[Resenha] Tank Girl (Tank Girl #1) | Hewlett e Martin

Tank Girl

Autor(a): Hewlett e Martin
Editora: Astral Cultural
Páginas: 144
Resenha por: Viviane
Avaliação: 4/5
Compre: Amazon / Travessa

*Livro cedido pela editora para resenha


Sinopse: A primeira de uma série de edições remasterizadas que apresenta Tank Girl em ordem cronológica e no triunfal preto e branco - como a natureza sempre quis! Com introdução inédita e ilustrada de Alan Martin e material absolutamente raro da Tank Girl.

Leia ou releia as HQs que serviram de base para a personagem skinhead grossa, pinguça, brutal e pilota de tanque.

Resenha: "Tank Girl" é uma seleção de HQs que foi publicada na década de oitenta e traz como protagonista uma heroína meio às avessas.

Tank Girl vive em um tanque de guerra. Ela foi treinada para ser um soldado, mas parece que tomou outro rumo por ser anarquista, porém ela ainda é chamada para missões.

"Você não entendeu, Farrow? Ela se vendeu ao diabo! Ela não é mais soldada, ela é um demônio! Se não agirmos rápido, ela vai matar todos nós!"

A HQ é toda em preto e branco e Tank Girl é uma figura careca e sexy, que bebe, fuma e primeiro atira para só depois perguntar quem é.

"Que diferença faz? A gente vai chegar e matar geral!"

São quinze capítulos, que foram publicados ao longo dos anos 1988 e 1990. Algumas estórias eu entendi, outras não. A linguagem é bem pejorativa e cheia de gírias e referências do punk rock. Têm muitos palavrões e personagens bem diferentes, como cangurus humanoides.

No primeiro quadrinho a protagonista já chega mostrando a que veio e acaba com uma gangue de cangurus que estava destruindo uma festinha particular; tudo com muito humor negro e sarcasmo e já mostrando que Tank Girl curte bebidas, cigarro, sexo e rock in roll.

Depois Tank Girl é convocada para ajudar o presidente, mas acaba mal - para o presidente. E quando um caçador de recompensas tenta capturar a protagonista... Coitado! Ela até encontra o roupão de Deus e rasga-o para fazer um top para cobrir os peitos que estavam à mostra, depois Lúcifer aparece e oferece a ela três desejos... Muita doideira!

Tem um capítulo em que Tank Girl consulta um mestre vudu e em outro ela espalha que seu namorado, um canguru humanoide, é um grande lutador de boxe, tudo para faturar uma graninha.

Eu, particularmente, não curti muito a leitura. Não costumo ler HQs e esta, por se tratar de uma personagem australiana famosa e não ser de meu conhecimento anterior, ficou parecendo que faltou algo, porém quem curte um humor bem sarcástico e irônico irá se deliciar com esta leitura.

Por fim, tem algo que é indiscutível: para a época em que foi lançada originalmente, Tank Girl é o símbolo do empoderamento feminino. Imaginem lá nos anos oitenta uma personagem feminina sendo treinada como soldado, chamada para lutar, dona de si e do seu corpo... são motivos suficientes para eu virar fã da personagem, assim a leitura em si tornou-se um mero detalhe. É uma HQ que indico demais.

12 comentários:

  1. adorei essa ideia de uma heroina as avessas, e ela parece ser bem parecida comigo hahahahaha
    Nunca li nada em preto e branco, eu tenho uma GN que é em tons de azul, mas adorei a ideia do preto e branco também, já fiquei interessada pra ler, personages mulheres fora dos padrões são tudo pra mim!

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Olha, eu sou fã de HQ. Demais. E alguns detalhes da sua resenha me fizeram lembrar de Nimona, que é uma HQ muito divertida e boa.
    Eu gostei da premissa dessas HQs e se tiver a oportunidade, vou comprar e acompanhar.
    Faz muito meu estilo.
    Beijão

    Carol, do Coisas de Mineira

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  4. Oiieee

    Eu até curto esse humor mais ácido e ironico, mas não conheço a personagem e acho que iria boiar um pouco na leitura, além disso HQ´s não são muito meu forte não sei porquê. Quem sabe um dia ainda me arrisque mais nesse estilo de livros, pra romper esse bloqueio estranho que tenho com as HQ´s.

    Beijos

    www.derepentenoultimolivro.com

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  5. Oi, tudo bem? Gosto de leituras inusitadas e gosto muito de HQs. Leria esta para conhecer a personagem, pois não a conheço. Mas acho ótima essa representatividade, realmente. Obrigada pela dica! Não leria agora, mas gostei muito!

    Love, Nina.
    www.ninaeuma.blogspot.com

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  6. Olá

    Deve ser bem difícil se entender com esse enredo e por dois motivos. Primeiro: Década de 80 e quem não viveu não vai entender nada do contexto e segundo essa de Austrália porque somos brasileiros haha

    Beijos

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  7. Olá!
    Que pena que a leitura não te agradou tanto, não sei se me agradaria também já que não gosto de obras com muitos palavrões e etc. mas entendo que para a época em que foi lançada, a HQ foi tão importante, ainda mais com empoderamento feminino. Vou anotar e quem sabe um dia eu dê uma chance! ótima resenha

    Beijos!

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  8. Heroínas as avessas, já amei isso hahahah
    Mesmo com as ressalvas, acredito que daria uma chance para a leitura.

    Sai da Minha Lente

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  9. Oi, tudo bem? Que edição mais diferente. Primeiro por ser australiana, segundo por ser em P&B, terceiro por ser HQ. Vários motivos para ficar curiosa e querer ler. Concordo que seja uma leitura distinta daquelas que fazemos normalmente, mas as vezes é bom sair da zona de conforto. Um abraço, Érika =^.^=

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  10. Eu amo HQ, mas não consegui me interessar muito pela leitura dessa, ainda assim, acho que é uma obra que pode agradar a muitos leitores

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  11. nao conhecia essa hq, na verdade eu leio bem poucos hqs, mas ahei essa be interessante
    achei a capa linda e a hitoria bastante interessante, vou ler assim que possivel

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