Autor(a): Anne Holt
Editora: Fundamento
Páginas: 264
Resenha por: Viviane
Avaliação: 4/5
Compre: Amazon / Editora
*Livro cedido pela editora para resenha
Sinopse: A chegada de Olav, um garoto de 12 anos, a um orfanato nos arredores de Oslo causa grande desconforto a todos que vivem lá. E mais ainda à rígida diretora da instituição, Agnes Vestavik, que vê algo aterrorizante no olhar do menino: puro ódio. Quando Agnes é encontrada morta com uma faca de cozinha cravada nas costas - e Olav desaparece -, o caso vai para a investigadora Hanne Wilhelmsen, recentemente promovida a inspetora chefe da Polícia de Oslo.
Uma criança pode ser um assassino? A polícia vasculha a cidade em busca de Olav, o principal suspeito. Mas Hanne, trabalhando com o desbocado detetive Billy T. quer saber mais sobre os funcionários do orfanato e sobre o passado de Agnes. Só que, apesar de ser uma brilhante detetive, Hanne está sendo uma negação como chefe: não consegue delegar tarefas, reunir informações ou compartilhar responsabilidades.
Será que Hanne aprenderá a confiar nos outros antes que tudo se torne confuso demais e isso acabe por tirá-la do rumo - no trabalho e na vida pessoal?
Resenha: A estória começa com um garoto, Olav, chegando em um orfanato. Ele não é órfão, foi levado pela própria mãe, por decisão judicial. Enquanto ele vai tentando se adaptar à nova rotina, vamos lendo trechos de como foi a gestação e o nascimento de Olav; um tanto difícil e complicado, já que ele foi fruto de um estupro e parece ter alguma deficiência e sobrepeso. A convivência com a diretora do orfanato e com os outros internos mostra-se difícil desde o primeiro dia, pois Olav é agressivo tanto com gestos quanto com palavras.
Após uma discussão horrível com a diretora e ter sido castigado, Olav foge, e a mulher é encontrada morta com um punhal enterrado em suas costas. A partir desse acontecimento a detetive Hanne Wilhelmsen, agora chefe de polícia, entra em ação para investigar o assassinato.
O primeiro suspeito é o marido, que herdou uma pequena fortuna com a morte da esposa, dinheiro este que ele não levaria nada caso se divorciassem. Alguns funcionários do orfanato cometeram pequenos delitos que foram descobertos pela diretora e também tornam-se supostos suspeitos. O talão de cheques da diretora foi roubado e uma pequena fortuna sacada em três cheques descontados dois dias antes da morte dela, então o ladrão também torna-se suspeito. E, é claro, tem o garoto Olav, que sumiu misteriosamente na noite do crime.
Enquanto mais suspeitos vão surgindo, acompanhamos mais um pouco do crescimento de Olav e o quão difícil foi criá-lo, já que ele mostrava traços sociopatas desde muito pequeno. Esses trechos que nos faziam entender um pouco mais sobre a criação de Olav são narrados pela mãe e estão no meio da narrativa; reconhecemo-nos por estarem em "itálico".
Enquanto Hanne tenta descobrir o culpado, sua vida pessoal/sentimental está em risco; Cecilie, sua parceira, quer um bebê, mas Hanne não quer, e, para complicar, tem o excesso de trabalho de Hanne, já que agora ela é chefe e não consegue delegar funções. Por esses pequenos detalhes da vida pessoal da investigadora é que devemos ler os livros na ordem, fora isso não teria problema, pois cada livro trata de um caso diferente.
E, só para deixar registrado, embora eu tenha desconfiado de várias pessoas no decorrer da estória, não descobri o(a) assassino(a).
Compre: Amazon / Editora
*Livro cedido pela editora para resenha
Sinopse: A chegada de Olav, um garoto de 12 anos, a um orfanato nos arredores de Oslo causa grande desconforto a todos que vivem lá. E mais ainda à rígida diretora da instituição, Agnes Vestavik, que vê algo aterrorizante no olhar do menino: puro ódio. Quando Agnes é encontrada morta com uma faca de cozinha cravada nas costas - e Olav desaparece -, o caso vai para a investigadora Hanne Wilhelmsen, recentemente promovida a inspetora chefe da Polícia de Oslo.
Uma criança pode ser um assassino? A polícia vasculha a cidade em busca de Olav, o principal suspeito. Mas Hanne, trabalhando com o desbocado detetive Billy T. quer saber mais sobre os funcionários do orfanato e sobre o passado de Agnes. Só que, apesar de ser uma brilhante detetive, Hanne está sendo uma negação como chefe: não consegue delegar tarefas, reunir informações ou compartilhar responsabilidades.
Será que Hanne aprenderá a confiar nos outros antes que tudo se torne confuso demais e isso acabe por tirá-la do rumo - no trabalho e na vida pessoal?
Resenha: A estória começa com um garoto, Olav, chegando em um orfanato. Ele não é órfão, foi levado pela própria mãe, por decisão judicial. Enquanto ele vai tentando se adaptar à nova rotina, vamos lendo trechos de como foi a gestação e o nascimento de Olav; um tanto difícil e complicado, já que ele foi fruto de um estupro e parece ter alguma deficiência e sobrepeso. A convivência com a diretora do orfanato e com os outros internos mostra-se difícil desde o primeiro dia, pois Olav é agressivo tanto com gestos quanto com palavras.
"O garoto trata as outras crianças com uma atitude adulta que as amedronta, é marginalizado e degenera-se em conduta agressiva e antissocial."
Após uma discussão horrível com a diretora e ter sido castigado, Olav foge, e a mulher é encontrada morta com um punhal enterrado em suas costas. A partir desse acontecimento a detetive Hanne Wilhelmsen, agora chefe de polícia, entra em ação para investigar o assassinato.
O primeiro suspeito é o marido, que herdou uma pequena fortuna com a morte da esposa, dinheiro este que ele não levaria nada caso se divorciassem. Alguns funcionários do orfanato cometeram pequenos delitos que foram descobertos pela diretora e também tornam-se supostos suspeitos. O talão de cheques da diretora foi roubado e uma pequena fortuna sacada em três cheques descontados dois dias antes da morte dela, então o ladrão também torna-se suspeito. E, é claro, tem o garoto Olav, que sumiu misteriosamente na noite do crime.
Enquanto mais suspeitos vão surgindo, acompanhamos mais um pouco do crescimento de Olav e o quão difícil foi criá-lo, já que ele mostrava traços sociopatas desde muito pequeno. Esses trechos que nos faziam entender um pouco mais sobre a criação de Olav são narrados pela mãe e estão no meio da narrativa; reconhecemo-nos por estarem em "itálico".
"Sempre quando ele demonstrava ser bom em algo, dominar alguma coisa, eles conseguiam transformar em algo negativo que geralmente era culpa minha."
Enquanto Hanne tenta descobrir o culpado, sua vida pessoal/sentimental está em risco; Cecilie, sua parceira, quer um bebê, mas Hanne não quer, e, para complicar, tem o excesso de trabalho de Hanne, já que agora ela é chefe e não consegue delegar funções. Por esses pequenos detalhes da vida pessoal da investigadora é que devemos ler os livros na ordem, fora isso não teria problema, pois cada livro trata de um caso diferente.
E, só para deixar registrado, embora eu tenha desconfiado de várias pessoas no decorrer da estória, não descobri o(a) assassino(a).
Bem interessante a sua interação com a história mas confesso que não é bem o tipo de livro que eu leria, talvez algumas amigas mas eu sou de outra vibe, mesmo assim eu gostei de ver seu ponto de vista sobre. Parabéns.
ResponderExcluirBeijos
Fiquei bem intrigada para descobrir mais sobre Olav. Eu nunca tinha ouvido falar sobre o livro, mas fiquei bem intrigada e vou anotar a dica para caso surja uma oportunidade de lê-lo.
ResponderExcluirLaura Militão, blog Mais um Capítulo
Oi gente.
ResponderExcluirQue história! Fiquei completamente curiosa com a história e sua resenha foi uma surpresa porque eu não conhecia este livro. Obrigada pela dica, já entrou na minha lista de desejados.
Bjos
Oie,
ResponderExcluirachei a premissa do livro muito inflada? não sei acho que tem coisa demais acontecendo ao mesmo tempo tudo é resolvido ainda nesse livro? Não acho que leria esse livro.
Beijos!
Eita Já Li
Olá, tudo bem?
ResponderExcluirEu tenho vontade de ler os livros da Anne Holt e conhecer a sua escrita, parece ser uma leitura envolvente e repleta de mistérios. Gostei da dica!
Abraço!
Oieee
ResponderExcluirEsse é bem o tipo de livro que estou aprendendo a gostar de ler. E esse mistério todo que dificulta apontarmos o verdadeiro assassino só melhora a experiência com a história e melhora a nossa relação com o desfecho dela.
Gostei da dica :)
Bjocas
http://www.livreando.com.br/
Gostei da indicação, parece um livro cheio de mistério e que não conseguimos largar! Não li nada da autora ainda, parece muito bom!
ResponderExcluirbjos
Lucy - Por essas páginas
Oi, fiquei bem curiosa para ler esse livro pelo seu post, diferente trazer esse menino com esses traços problemáticos, preciso ler pra ver como terminará esse caso.
ResponderExcluirOi, tudo bem?
ResponderExcluirEu não conhecia esse livro ainda, mas pela sua resenha acho que é o tipo de leitura que não me agradaria muito. Eu não sou muito de ler thrillers e esse me pareceu um tanto perturbador, principalmente pelo fato de Olav dar indícios de sociopatia ainda criança.
Vou passar a dica dessa vez, mas adorei sua resenha e fico feliz que o final tenha te surpreendido.
Beijos!
Olha só, bem no estilo de livro de entretenimento que gosto, me parece uma leitura rápido que se eu me aventurar, vai me fisgar do começo ao fim.
ResponderExcluirOi Viviane, tudo bem?
ResponderExcluirEu comecei a ler thrillers faz algum tempo, quando experimentei "A Garota Perfeita" e olha, fiquei muito surpresa com a fluidez da escrita da autora, a Mary Kubica, e com a reviravolta de trama.
Mas confesso que esses thrillers suecos despertaram meu interesse faz tempo, na época em que a Feira do Livro daqui fez uma exposição sobre uma nova geração de autores da Suécia cujo foco era o suspense.
Um beijo de fogo e gelo da Lady Trotsky...
http://www.osvampirosportenhos.com.br
Olá, tudo bem? Bem interessante essa obra, não conhecia mas fiquei bem animada para descobrir quem é o assassino e como a trama irá se desenrolar.
ResponderExcluirUm beijo.