Resenha: O cirurgião - Tess Gerritsen

O cirurgião

Autor(a): Tess Gerritsen
Editora: Record
Páginas: 245
Resenha por: Viviane
Nota: 4/5





Sinopse: Tess Gerritsen, neste livro assustador, narra o rastro de sangue deixado por um assassino cruel. O agressor entra na casa de suas vítimas na calada da noite e segue até o quarto delas. Mergulhadas em sono profundo, as mulheres ignoram que irão acordar para um terrível pesadelo... A precisão com que ele investe contra as mulheres , somada à crueldade de agressão - útero das vítimas é arrancado -, sugere que o responsável pelas atrocidades seja um médico psicopata. Os jornais de Boston passam então a chamá-lo de 'O Cirurgião'.

Resenha: "O cirurgião" é o primeiro de uma série de livros que narra as aventuras da detetive Jane Rizzoli. Neste primeiro livro, ela precisa desvendar uma série de assassinatos brutais que vêm acontecendo em Boston, e conta com a ajuda do também detetive, Thomas Moore.

Mulheres estão sendo brutalmente assassinadas. Elas são amarradas nuas e tem seu útero retirado, tudo isso, acordadas. E ainda, depois de serem torturadas, fisicamente e psicologicamente, são degoladas.

O único assassino conhecido, capaz de fazer isso, está morto há dois anos. Ele foi morto pela doutora Catherine Cordell, quando, em uma tentativa dele de assassiná-la, ela se soltou e o matou com dois tiros. E então, paira no ar a dúvida: será que alguém está recriando os ataques do cirurgião?

A estória começa a ficar tensa quando Catherine se vê novamente na mira do novo assassino. Ele não deixa pistas e parece ser alguém muito próximo à doutora.

Por motivos profissionais, Rizzoli é afastada do caso, mas não desiste e vai atrás, mesmo correndo risco de vida.

"Agora fitava as ferramentas que usava para salvar vidas e via os instrumentos de sua própria morte. O Cirurgião pusera a bandeja perto da cama, para que ela pudesse contemplar a ponta afiada dos bisturi, os dentes de aço dos hemóstatos."

Foi um bom livro, narrado em terceira pessoa na maioria do tempo, e quando era em primeira, era o assassino falando. Senti a protagonista (Rizzoli) ficar em segundo plano enquanto a a Dra. Cordell dominava as cenas. Não ficaram "fios soltos" e o final foi de fácil entendimento.