31/05/2019

[Resenha] Dois irmãos (as crônicas de Asdaria #1) | Victor L. N. Visco

Dois irmãos

Autor(a): Victor L. N. Visco
Editora: Chiado
Páginas: 308
Resenha por: Viviane
Avaliação: 4/5
Compre: Editora

*Livro cedido pelo autor para resenha


Sinopse: Asdeiro e Oriedsa, dois Semideuses do Aspecto do Equilíbrio, se veem no meio de uma conspiração que ameaça a paz conquistada com tanto esforço. O resurgimento dos Sombrios, uma misteriosa raça de meio-humanos, cuja natureza e motivos parecem desconhecidos até mesmo para os Deuses, desafia os irmãos e seus companheiros Semideuses a descobrirem a verdade e protegerem os mortais de Ny'im.

Resenha: Nessa distopia fantástica vamos acompanhar a saga dos Deuses de Asdaria, que são divididos em três Aspectos: Morgor, Deus do Caos; Lucelion, Deus da Ordem; e Andrestia, Deusa do Equilíbrio. Os filhos deles são Semideuses e todo o povo vive em harmonia desde o fim da Grande Guerra contra as Sombras, há vinte anos.

Todos os anos os Deuses organizam um torneio no qual os Semideuses lutam entre si, como forma de treinamento e entretenimento para o povo. Chega então o dia de mais um torneio, mas nesse dia Asdaria é atacada por três Sombras, colocando em risco a paz que todos acreditavam existir.

Os Semideuses Asarina e Lucio, filhos de Lucelion, e Oriedsa e Asdeiro, filhos gêmeos de Andrestia, começam um treinamento, cada um direcionado para suas habilidades, pois os Deuses temem que uma nova guerra esteja próxima. Juntam-se aos Semideuses dois mortais, Hadvar, um jovem aprendiz de guerreiro, e Laura, uma garotinha que parece ter dom para a magia de cura.

Os Semideuses e os mortais, após um mês de treinamento, partem em direção ao local do último ataque das Sombras para investigar e começam a desconfiar de que haja um traidor entre seu povo, que vem dando informações privilegiadas para o líder das Sombras.

"Asdeiro compartilhara de sua ideia de que as Sombras deveriam ser algo mais e ele também estava perdido em relação a quem poderia ser o traidor, deveria existir algo que eles estavam deixando passar despercebido..."

Assim, cada Semideus vai aperfeiçoando sua técnica enquanto descobrem a amizade, a união e até mesmo o amor.

A representação das cenas, paisagens e personagens é bem descrita, dando ao leitor a facilidade de imaginar com detalhes tudo o que está acontecendo e conseguir sentir-se dentro da estória. Os personagens são cativantes e o detalhe de ter um traidor e muitos segredos que os Deuses não compartilharam com os filhos ainda deixam-nos presos a leitura ao final de cada capítulo. A narração é em terceira pessoa e os capítulos são bem curtos, tornando, na minha opinião, mais rápida a leitura. Toda a narrativa tem um ritmo bem intenso e eletrizante, fazendo com que a leitura seja fluída e agradável.

"Dois irmãos" faz parte da triologia "As crônicas de Asdaria", e como esse é o primeiro livro ficaram muitas coisas para serem desvendadas.

6 comentários:

  1. Já gostei da premissa e amo distopias. Deu pra sentir pela sua resenha que foi uma leitura instigante e que os personagens são cativantes <3

    Sai da Minha Lente

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  2. Olá,
    Gosto de temas com mitologia, então eu super leria este livro.
    Também achei legal a inserção de semi-deuses, uma pena ser série, estou evitando começar séries.

    Debyh
    Eu Insisto

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  3. Gosto de histórias de fantasia e que envolvam mitologia! O fato de ter semideuses me lembrou bastante Percy Jackson, que adorei!
    Bjos
    Lucy - Por essas páginas

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  4. Olá!
    Tem tempo que não leio distopias, enjoei um pouco, mas a premissa dessa é bem interessante e diferente. Dica anotada, é sempre bom conhecer novos autores!

    beijos!

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  5. Olá!!

    Esse livro parece ser muito bacana, a Ariane, do LT, leu e amou e me deixou bem curiosa quanto ao enredo e os caminhos que ele deve tomar em sua continuação. Sua resenha somada ao que eu já tinha visto sobre o livro me deixou curiosa! Curto uma fantasia!

    Beijo.
    Ana.

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  6. talvez pela temática de deuses a obra me lembrou percy jackson, mas sem semideuses do olimpo e tudo mais, e parece uma vibe bem na perspectiva da saga do herói. eu gosto de obras assim, são meu estilo favorito.

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