Autor(a): Sharlene Teo
Editora: Intrínseca
Páginas: 272
Resenha por: Viviane
Avaliação: 3/5
Compre: Amazon / Submarino
Sinopse: Cingapura, 2003. Sem amigos e abandonada pelo pai, a adolescente Szu vive à sombra da mãe, Amisa, uma ex-atriz que ganha a vida ao lado da irmã como médium, em uma casa caindo aos pedaços. Quando Szu conhece Circe, uma menina privilegiada e sarcástica, as duas constroem uma amizade intensa, um alívio para o ambiente tóxico controlado por Amisa e a inadequação que Szu sente no colégio. Mas não demora muito para que Circe fique fascinada pela intocável ex-atriz e as três estabeleçam uma dinâmica que as marcará para sempre.
Dezessete anos depois, Circe está lidando com os desdobramentos de um divórcio complicado, quando um projeto novo surge no trabalho: a refilmagem do filme cult de terror dos anos 1970 Ponti!, a obra que definiu a curta carreira de Amisa. De uma hora para outra, Circe perde o chão e mergulha nas memórias das mulheres que ela conheceu, na culpa e em um passado que ameaça sua consciência tranquila.
Contado pela perspectiva das três mulheres em momentos distintos de suas vidas, Ponti, livro considerado "Incrível" por Ian McEwan, é uma história original sobre amizade e memória no breve espaço de algumas décadas. Um retrato generoso da avassaladora solidão da adolescência e um vislumbre de como pequenas e grandes tragédias podem nos tornar monstros.
Resenha: O livro é narrado por três mulheres diferentes: Szu, Circe e Amisa; as duas primeiras têm a narrativa em primeira pessoa, enquanto a de Amisa é em terceira pessoa. Cada capítulo conta a vida de uma das mulheres, em datas (anos) diferentes. As estórias passam-se na Malásia, no sudeste asiático.
Primeiro vamos conhecer Szu em 2003, no seu aniversário de dezesseis anos; ela é uma garota pouco popular e de origem pobre. É filha de Amisa, uma ex atriz frustrada, que no passado foi estrela da trilogia de filmes de terror "Ponti", e abandonada pelo marido. Logo Szu conhece Circe, e as duas ficam amigas, porém demorou um pouco para a estória das três personagens se cruzarem e eu começar a entender o enredo.
A maioria dos capítulos se passam em 2003, com Szu e Circe adolescentes, e nos anos 70, que foi quando Amisa fiz o filme. Os capítulos de 2020 são mais focados em Circe e suas memórias dos anos anteriores.
Em 2020 temos Circe trabalhando em uma firma de publicidade que irá refilmar "Ponti", então suas memórias voltam à tona e ela relembra da amiga Szu, que abandonou no passado, e toda a história de vida de Amisa, a antiga protagonista.
Durante toda a leitura eu esperava que algo bombástico acontecesse, como um segredo, ou algo forte que ligasse as três mulheres, mas nada aconteceu; é uma narrativa simples, com muitos elementos da cultura asiática - o que considero o único ponto positivo -, mas sem grandes acontecimentos. Infelizmente a leitura não me cativou, diferente de outros livros do Clube Intrínsecos, que normalmente eu não compraria pela sinopse, mas que li e me apaixonei, como no caso de "Os prós e os contras de nunca esquecer". Mas, como toda leitura é válida, sugiro que leiam e tirem suas próprias conclusões.
Compre: Amazon / Submarino
Sinopse: Cingapura, 2003. Sem amigos e abandonada pelo pai, a adolescente Szu vive à sombra da mãe, Amisa, uma ex-atriz que ganha a vida ao lado da irmã como médium, em uma casa caindo aos pedaços. Quando Szu conhece Circe, uma menina privilegiada e sarcástica, as duas constroem uma amizade intensa, um alívio para o ambiente tóxico controlado por Amisa e a inadequação que Szu sente no colégio. Mas não demora muito para que Circe fique fascinada pela intocável ex-atriz e as três estabeleçam uma dinâmica que as marcará para sempre.
Dezessete anos depois, Circe está lidando com os desdobramentos de um divórcio complicado, quando um projeto novo surge no trabalho: a refilmagem do filme cult de terror dos anos 1970 Ponti!, a obra que definiu a curta carreira de Amisa. De uma hora para outra, Circe perde o chão e mergulha nas memórias das mulheres que ela conheceu, na culpa e em um passado que ameaça sua consciência tranquila.
Contado pela perspectiva das três mulheres em momentos distintos de suas vidas, Ponti, livro considerado "Incrível" por Ian McEwan, é uma história original sobre amizade e memória no breve espaço de algumas décadas. Um retrato generoso da avassaladora solidão da adolescência e um vislumbre de como pequenas e grandes tragédias podem nos tornar monstros.
Resenha: O livro é narrado por três mulheres diferentes: Szu, Circe e Amisa; as duas primeiras têm a narrativa em primeira pessoa, enquanto a de Amisa é em terceira pessoa. Cada capítulo conta a vida de uma das mulheres, em datas (anos) diferentes. As estórias passam-se na Malásia, no sudeste asiático.
Primeiro vamos conhecer Szu em 2003, no seu aniversário de dezesseis anos; ela é uma garota pouco popular e de origem pobre. É filha de Amisa, uma ex atriz frustrada, que no passado foi estrela da trilogia de filmes de terror "Ponti", e abandonada pelo marido. Logo Szu conhece Circe, e as duas ficam amigas, porém demorou um pouco para a estória das três personagens se cruzarem e eu começar a entender o enredo.
A maioria dos capítulos se passam em 2003, com Szu e Circe adolescentes, e nos anos 70, que foi quando Amisa fiz o filme. Os capítulos de 2020 são mais focados em Circe e suas memórias dos anos anteriores.
Em 2020 temos Circe trabalhando em uma firma de publicidade que irá refilmar "Ponti", então suas memórias voltam à tona e ela relembra da amiga Szu, que abandonou no passado, e toda a história de vida de Amisa, a antiga protagonista.
"Nunca conheci ninguém como Amisa Tan. Ela tinha um estilo próprio de indiferença ofensiva e ao mesmo tempo atraente que eu queria desenvolver um dia."
Durante toda a leitura eu esperava que algo bombástico acontecesse, como um segredo, ou algo forte que ligasse as três mulheres, mas nada aconteceu; é uma narrativa simples, com muitos elementos da cultura asiática - o que considero o único ponto positivo -, mas sem grandes acontecimentos. Infelizmente a leitura não me cativou, diferente de outros livros do Clube Intrínsecos, que normalmente eu não compraria pela sinopse, mas que li e me apaixonei, como no caso de "Os prós e os contras de nunca esquecer". Mas, como toda leitura é válida, sugiro que leiam e tirem suas próprias conclusões.
Não é o tipo de leitura que chamaria minha atenção, mas achei interessante. Adorei a resenha.
ResponderExcluirBeijos.
www.lewestinblog.com
Achei a premissa muito boa, adoro quando o livro intercala capítulos entre personagens.
ResponderExcluirVou procurar para ler.
Gostei da capa, mas não me chamou muito a atenção também.
ResponderExcluirLegal que você consegue levar a leitura a diante. eu geralmente paro e abandono....rs
Obrigado pela dica!
Sou assinante do Intrínsecos e esse é um dos livros que ainda não me animei a ler... Nada contra, mas é que, com tão pouco tempo disponível, só estou lendo os livros que sei que vou amar!! Rs...
ResponderExcluirPena que o livro não foi tudo isso!
beijos
Camis - blog Leitora Compulsiva
Oi!
ResponderExcluirEu acho que o enredo foi bem montado só não foi muito bem planejado e trabalhado, sinto por não ser uma leitura cativante, porque a primeira impressão é que seria muito boa. Mas como você mesma falou cada um tirar suas próprias conclusões, por isso vou anotar a dica, quem sabe mais a frente dou uma chance e leio, parabéns pela resenha, bjs!
Oi, tudo bem?
ResponderExcluirEu não conhecia esse livro ainda, mas confesso que o enredo não me atraiu muito. Gostei de saber que ele retrata a cultura asiática, o que acho bem interessante. Mas a premissa do livro não me agradou muito e saber que não tem grandes acontecimentos me desanima bastante. Uma pena que a leitura não te agradou também, mas amei a sinceridade da sua resenha.
Beijos!