Autor(a): Luciula Soares
Editora: Chiado
Páginas: 62
Resenha por: Viviane
Nota: 5/5
*Livro cedido pela editora para resenha
Sinopse: A autora, carioca, escreveu o livro aos vinte e tantos anos, por saudade do Pequeno Príncipe. Seria um reencontro com um mundo onírico ou uma catarse de sua nostalgia. Não sonhava aproximar-se da qualidade da obra originária, mas, ao menos, poder captar-lhe o espírito.
Guardado por muitos anos, era revisitado, de tempos em tempos; e sentia sempre o mesmo prazer em revê-lo.
Alguns amigos aconselharam-na a publicá-lo, mas não se inclinava a tanta audácia. Diante da insistência, procurou informar-se desta possibilidade e soube da necessidade de aguardar 70 anos, após o falecimento do autor da obra originária, o Pequeno Príncipe, para poder utilizar a personagem.
Não obstante suas dúvidas quanto à conveniência da publicação e de seu atrevimento, decidiu aguardar que o tempo trouxesse a resposta.
Enfim, passados 50 anos, vencida a covardia e assumindo a ousadia, decidiu expor-se e tentar trazê-lo de volta.
Resenha: A estória narra a viajem da volta do pequeno príncipe ao seu asteroide natal e as consequências de suas atitudes, como deixar a rosa e as lições que aprendeu durante sua estada na Terra.
A primeira coisa que o pequeno príncipe fez ao chegar em seu planeta foi ir de encontro a rosa, sua amiga que ele deixara sozinha, mas qual não foi a sua decepção e tristeza ao ver só o talinho, sem nenhuma pétala ou folha... Então sua maior lição foi: nunca abandone os que ama.
Ao sair meio sem rumo, devastado por sua imensa dor, o jovem príncipe passou a ver tudo ao seu redor com outros olhos, com mais amor, eu diria; até as pequeninas flores do campo, com suas simples pétalas, pareceram-lhe dignas de receber um toque, um carinho, um olhar enternecido.
O príncipe vagava, mas sempre voltava para ver o caule, na esperança de que brotasse ou que sementes da rosa germinassem.
Com a perda de sua grande amiga, o príncipe acabou por se apegar ao carneirinho que ele libertou da caixa, mas ele tinha uma distração: após sua visita a Terra, seu asteroide passou a ser muito visitado; ele recebeu a visita de um jogador, um economista, um advogado, e com todos fluía uma informativa conversa, já que o jovem sempre faz muitas perguntas. O príncipe recebeu inclusive a visita de um jornalista, com o qual não se deu muito bem, pois iria publicar coisas que ele não disse. E assim eram seus dias, até que apareceu uma encantadora criatura: um beija-flor, que fez o príncipe lembrar-se de que "o essencial é invisível aos olhos".
A amizade entre o príncipe, o carneirinho e o beija-flor era intensa e sincera, mas o príncipe nunca esqueceu-se de sua rosa e tinha medo de perder seus amigos, ficar sozinho novamente.
O livro é quase um diálogo - ou um monólogo, já que é só a escritora que "fala" - com o escritor Antoine de Saint-Exupéry, e o final é tão mágico que me deu até uma "quenturinha"no coração.
O livro também conta com ilustrações lindíssimas e é uma leitura perfeita para fazer com os filhos. Pode-se até ler este livro sem ter lido "O pequeno príncipe", mas garanto que os sentimentos e as emoções serão bem maiores se você já conhecer a estória de Antoine de Saint-Exupéry.
*Livro cedido pela editora para resenha
Sinopse: A autora, carioca, escreveu o livro aos vinte e tantos anos, por saudade do Pequeno Príncipe. Seria um reencontro com um mundo onírico ou uma catarse de sua nostalgia. Não sonhava aproximar-se da qualidade da obra originária, mas, ao menos, poder captar-lhe o espírito.
Guardado por muitos anos, era revisitado, de tempos em tempos; e sentia sempre o mesmo prazer em revê-lo.
Alguns amigos aconselharam-na a publicá-lo, mas não se inclinava a tanta audácia. Diante da insistência, procurou informar-se desta possibilidade e soube da necessidade de aguardar 70 anos, após o falecimento do autor da obra originária, o Pequeno Príncipe, para poder utilizar a personagem.
Não obstante suas dúvidas quanto à conveniência da publicação e de seu atrevimento, decidiu aguardar que o tempo trouxesse a resposta.
Enfim, passados 50 anos, vencida a covardia e assumindo a ousadia, decidiu expor-se e tentar trazê-lo de volta.
Resenha: A estória narra a viajem da volta do pequeno príncipe ao seu asteroide natal e as consequências de suas atitudes, como deixar a rosa e as lições que aprendeu durante sua estada na Terra.
A primeira coisa que o pequeno príncipe fez ao chegar em seu planeta foi ir de encontro a rosa, sua amiga que ele deixara sozinha, mas qual não foi a sua decepção e tristeza ao ver só o talinho, sem nenhuma pétala ou folha... Então sua maior lição foi: nunca abandone os que ama.
"É assim quando a gente foge: perde todas as coisas boas que deixou e não se livra das más."
Ao sair meio sem rumo, devastado por sua imensa dor, o jovem príncipe passou a ver tudo ao seu redor com outros olhos, com mais amor, eu diria; até as pequeninas flores do campo, com suas simples pétalas, pareceram-lhe dignas de receber um toque, um carinho, um olhar enternecido.
O príncipe vagava, mas sempre voltava para ver o caule, na esperança de que brotasse ou que sementes da rosa germinassem.
Com a perda de sua grande amiga, o príncipe acabou por se apegar ao carneirinho que ele libertou da caixa, mas ele tinha uma distração: após sua visita a Terra, seu asteroide passou a ser muito visitado; ele recebeu a visita de um jogador, um economista, um advogado, e com todos fluía uma informativa conversa, já que o jovem sempre faz muitas perguntas. O príncipe recebeu inclusive a visita de um jornalista, com o qual não se deu muito bem, pois iria publicar coisas que ele não disse. E assim eram seus dias, até que apareceu uma encantadora criatura: um beija-flor, que fez o príncipe lembrar-se de que "o essencial é invisível aos olhos".
"Na hora, a dor nos torna maus, depois, sábios. É pelo sofrimento que se aprende."
A amizade entre o príncipe, o carneirinho e o beija-flor era intensa e sincera, mas o príncipe nunca esqueceu-se de sua rosa e tinha medo de perder seus amigos, ficar sozinho novamente.
"É menos ruim chorar por ter perdido o que se teve, do que não chorar por nem se ter tido o que perder."
O livro é quase um diálogo - ou um monólogo, já que é só a escritora que "fala" - com o escritor Antoine de Saint-Exupéry, e o final é tão mágico que me deu até uma "quenturinha"no coração.
"Espero só que as crianças que entenderam seus desenhos aceitem também a minha estória da sua estória, Antoine."
O livro também conta com ilustrações lindíssimas e é uma leitura perfeita para fazer com os filhos. Pode-se até ler este livro sem ter lido "O pequeno príncipe", mas garanto que os sentimentos e as emoções serão bem maiores se você já conhecer a estória de Antoine de Saint-Exupéry.
"E ninguém se lembra de nos dizer o quanto dói crescer."
Oie
ResponderExcluirPreciso já ler este livro, eu amo este universo. Já li e reli o primeiro livro, mas não tenho a obra. Quero muito comprar os dois.
Beijinhos
https://diariodeincentivoaleitura.blogspot.com.br/
Oi Viviane, tudo bem? Quando eu vi o título do livro me interessei na hora, o pequeno príncipe sem duvida é um dos meus favoritos e é engraçado como um livro tão curto pode deixar grandes marcas. Enfim, achei essa continuação casou direitinho, o personagem teve suas aventuras e aprendeu com elas, mas ainda bateu aquela bad quando você falou da rosa, mas entendo que foi uma consequência que ele precisava enfrentar. Gostei muito de conhecer o livro.
ResponderExcluirAbraços,
Camila.
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Ahhh meu Deus, que maravilha, não sabia que ia sair outro..
ResponderExcluirhttps://papeldeouro2016.blogspot.com.br
Que legal, meu sobrinho tem O Pequeno Principe, vou procurar esse pra ele agora. adorei a resenha. Bjus
ResponderExcluirOi,
ResponderExcluirNossa!!! Então, realmente é bem ousada a autora pegar um personagem tão lendário como esse e querer fazer uma continuação do seu conto, eu não me atreveria porque bem, ele foi imaginado por outra pessoa e acredito que isso já é um indício que ele não será igual se for descrito por outras pessoas, mas enfim que bom que você achou que o livro foi bom.
Beijos
Raquel Machado
Leitura Kriativa
leiturakriativa.blogspot.com
Que história mais singela, eu sou apaixonada pelo Pequeno Príncipe e ainda não sabia dessa edição. Parece ter ensinamentos grandiosos e deve ser muito bom acompanhar a trajetória e sentir esse aconchego!
ResponderExcluirBeijos <3
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOi Vivi, tudo bem? Eu adorei esse diálogo da autora com Antoine de Saint-Exupéry. O pequeno príncipe é um livro que eu adoro, acho que vou curtir bastante essa leitura.
ResponderExcluirBjs, Mi
O que tem na nossa estante
Olá. Poxa, eu não curto muito essas releituras e continuações livres que os autores atuais fazem dos clássicos. Sempre torço o nariz para essas novas visões sobre as histórias. Então não me atraiu não.
ResponderExcluirBeijos.
Essa resenha chamou minha atenção, vou procurar esse livro e ler para meus filhos! Gostei!
ResponderExcluirSou apaixonada por Pequeno Príncipe, tenho até uma tatuagem, então adorei conhecer essa história, sempre lemos algo que nos deixa pensando "e depois", e é exatamente o quê me parece propor este livro, adorei.
ResponderExcluirBeijos.
https://cabinedeleitura0.blogspot.com.br/
Olá!!
ResponderExcluirSimplesmente lindo esse livro, li várias e várias vezes e não me canso...
Recomendo super!!
Parabéns pela resenha!!
Bjs!!
Olá! Que lindo, amei demais, amo O Pequeno Príncipe e saber que há um livro deste universo me deixa super feliz, anotarei a dica,quem sabe eu o compre para dar para minha filhota, beijos!
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirAdoro a história do Pequeno Príncipe mas ainda não tinha visto essa versão atualizada.
Gostei bastante da forma como foi desenvolvida através da sua percepção e fiquei com vontade de realizar essa leitura.
Beijos!
Camila de Moraes
Oi, tudo bem? Ainda não li O pequeno príncipe, mas quero muito fazer essa leitura. Com certeza, teria interesse nessa "continuação", parece fofa e nostálgica <3 Adorei a resenha, bem detalhada e com ótimos quotes (o último é o meu preferido!).
ResponderExcluirLove, Nina.
http://ninaeuma.blogspot.com/
Tenho muita curiosidade em reler O PEQUENO PRÍNCIPE, não por empolgação, li quando era criança e não foi uma leitura marcante... Mas falam tanto desse livro, que pensei, vai que era muito criança para entender a obra... Achei muito interessante a escritora ter esperado o tempo que faltava para completar os tais 70 anos pós morte de Saint-Exupéry, curiosa para ler essa continuação, após primeiramente, a releitura do original. Beijos
ResponderExcluirNara Dias
Viagens de Papel
Aaaaaaaaaaaaah que fofura.
ResponderExcluirA estória do pequeno príncipe vai se arrastar por várias gerações ainda.
Vou procurar essa edição e completar minha coleção.
Que interessante a premissa deste livro. Achei criativo e corajoso, por ser o queridinho de várias pessoas. Mas gostei muito do enredo, parece ser uma leitura emocionante. Dica anotada.
ResponderExcluirOie amore,
ResponderExcluirComo assim não conhecia essa belezuraaaa... OMGG, já quero.
Curioso demais esse livro maravilhoso!
Adorei os quotes!
Beijokas!
Essa resenha me fez querer muito ler esse livro! Obrigada <3
ResponderExcluirPrezada Viviane,
ResponderExcluirVenho agradecer a grande gentileza da resenha tão cuidadosamente elaborada e, mesmo, carinhosa de meu livro A Volta do Pequeno Príncipe. Muito obrigada por sua atenção. Abraços, Luciula Soares