Autor(a): Gilvanize Balbino
Editora: Vida & Consciência
Páginas: 271
Resenha por: Viviane
Avaliação: 5/5
Compre: Americanas / Buscapé / Editora
*Livro cedido pela editora para resenha
Sinopse: Um século antes do nascimento de Jesus Cristo, a ambição e a violência reinam sobre a Terra, principalmente em Roma. Um dos mais temidos generais da época, Titus Octavius Gracus, expande os domínios do Império pela força da espada, oprimindo os povos que se recusam a aceitar sua soberania.
Banhado pelas águas mansas do mar Egeu, o Horizonte das Cotovias é o local escolhido pela divina providência para escrever uma das mais belas e emocionantes lições de amor e espiritualidade, revelando que a violência é fruto da ignorância e do orgulho, ilusões que a vida vai destruir, não importando o tempo que leve para isso acontecer.
Resenha: Esta história se passa em Roma, 60 anos antes de Cristo.
Jeremias era um senhor já de idade, viúvo e pescador com conhecimentos de medicina. Vivia com seus filhos, Cimiotis e Horácio, com as noras, Hannah e Mirian, e o netinho, Demetrius, filho de Cimiotis e Hannah. Todos os dias, no final da tarde, as jovens aguardavam a chegada de seus maridos e do sogro, da pescaria, na beira da praia. Nesta mesma época o Imperador Titus Gracus fazia-se famoso por sua tirania.
Um dia Gracus e seus soldados aportaram no vilarejo onde Jeremias morava com a família, pois, após saber que tinha um homem com conhecimentos de medicina, foi atrás do mesmo.
Quando os homens voltaram da pesca e não encontraram suas esposas aguardando-os, logo viram que havia algo de errado. Ao chegarem ao lar, encontraram o imperador e seus soldados esperando por Jeremias, pois vieram buscá-lo para que ele cuidasse de seus soldados moribundos. Jeremias não teve como negar-se e foi com a família para o local, para tentar salvar a vida dos soldados. Mas todo cuidado foi em vão, a maioria veio a falecer e o imperador tirano, para não perder sua autoridade, matou Jeremias. Como os filhos tentaram interceder, acabou também por matar Horácio e apossar-se de Miriam e Demetrius, para servirem de lição, e aprisionou os pais do menino.
Mais tarde, vendo que teria sido um erro ficar com uma criança tão pequena, visto que queria Miriam para cuidar de seu próprio filho, o pequeno Pompilius, decidiu contar aos pais que o menino morrera e, como ele era muito bondoso, deu a liberdade para ambos, mas na verdade Demetrius fora enviado para um local onde seria treinado desde criança para ser um grande gladiador.
Anos mais tarde, vamos conhecer a jovem e sonhadora Sofia, que vivia com seus pais e um professor. O pequeno Pompilius cresceu e estava para se tornar general, substituindo seu velho pai, Titus, nas batalhas. Mas o velho queria herdeiros e, após conhecer Sofia, considerou-a a nora ideal, porém os pais da moça rejeitaram o pedido e, como Titus não sabe ouvir um "não", resolveu dar seu próprio jeito; com a ajuda de Calcurnia, sua irmã, eles simularam uma luta entre Demetrius e outro gladiador, já fadado à derrota, e induziram o pai da moça, um viciado em jogos, a apostar a filha. Como Demetrius estava comprado, claro que venceu, e o pai da moça precisou entregar a jovem. Isso custou a vida da mãe de Sofia, que tentou interceder, sem sucesso. Então Sofia foi levada a força para a residência dos Gracus e sofreu horrores nas mãos de Calcurnia, por afrontá-la quando espancava os escravos, o que acabou com a moça mesmo sendo açoitada.
Inicialmente, Pompilius foi contra a ideia do pai ter "conseguido" uma noiva para ele, mas assim que viu a jovem, algo floresceu no coração do guerreiro Pompilius, porém ele não queria dar esse gostinho para o pai, já que antes de conhecer a moça ele negou-se a casar por arranjo.
Como Demetrius sabia demais, o imperador mandou matá-lo; mas mesmo depois de apanhar de cinco homens, ter o rosto queimado por óleo quente e ser jogado na beira da estrada para ser comido por animais selvagens, ele viveu, com a ajuda de Tacitus, o professor de Sofia, que encontra o rapaz quase morto e leva-o para sua casa.
Após se casarem, e já órfã de pai e mãe, pois seu pai fora morto no dia de seu casamento, Sofia e Pompilius foram morar longe dos Gracus, mas o imperador não gostou da ideia, pois o filho queria abandonar as guerras para se dedicar a família, então Titus manda matar o filho e toma para si o neto, Octavius, já com cinco anos. Em troca, ele deixa uma menina, recém nascida e escrava, para Sofia não se sentir só.
Os anos passam e Octavius retorna ao lar de sua mãe, e é amor à primeira vista quando vê Lia, a jovem que sua mãe criou como filha. Isso é visto como mais uma afronta ao grande imperador, que prefere ver o neto morto a casado com uma serva.
Mesmo com todas estas maldades, Sofia, Miriam e Lia nunca se revoltaram ou perderam a fé em Deus. Elas creram cegamente que a chegada do messias estava próxima; sempre perdoaram seus algozes e resignaram-se diante das piores atrocidades e agressões sofridas. Eu sempre procuro tirar uma lição deste tipo de leitura, e desta vez foi bem proveitosa: devemos crer; tudo acontece em nossa vida pelo melhor, pelo nosso crescimento espiritual. Nem sempre o que mais queremos é o que realmente é o melhor para nós no momento. Resignação foi a grande lição deste livro. Particularmente, eu não sei se conseguiria perdoar todas as vezes que Sofia perdoou, mas admirei muito a mulher que ela foi.
Compre: Americanas / Buscapé / Editora
*Livro cedido pela editora para resenha
Sinopse: Um século antes do nascimento de Jesus Cristo, a ambição e a violência reinam sobre a Terra, principalmente em Roma. Um dos mais temidos generais da época, Titus Octavius Gracus, expande os domínios do Império pela força da espada, oprimindo os povos que se recusam a aceitar sua soberania.
Banhado pelas águas mansas do mar Egeu, o Horizonte das Cotovias é o local escolhido pela divina providência para escrever uma das mais belas e emocionantes lições de amor e espiritualidade, revelando que a violência é fruto da ignorância e do orgulho, ilusões que a vida vai destruir, não importando o tempo que leve para isso acontecer.
Resenha: Esta história se passa em Roma, 60 anos antes de Cristo.
Jeremias era um senhor já de idade, viúvo e pescador com conhecimentos de medicina. Vivia com seus filhos, Cimiotis e Horácio, com as noras, Hannah e Mirian, e o netinho, Demetrius, filho de Cimiotis e Hannah. Todos os dias, no final da tarde, as jovens aguardavam a chegada de seus maridos e do sogro, da pescaria, na beira da praia. Nesta mesma época o Imperador Titus Gracus fazia-se famoso por sua tirania.
Um dia Gracus e seus soldados aportaram no vilarejo onde Jeremias morava com a família, pois, após saber que tinha um homem com conhecimentos de medicina, foi atrás do mesmo.
Quando os homens voltaram da pesca e não encontraram suas esposas aguardando-os, logo viram que havia algo de errado. Ao chegarem ao lar, encontraram o imperador e seus soldados esperando por Jeremias, pois vieram buscá-lo para que ele cuidasse de seus soldados moribundos. Jeremias não teve como negar-se e foi com a família para o local, para tentar salvar a vida dos soldados. Mas todo cuidado foi em vão, a maioria veio a falecer e o imperador tirano, para não perder sua autoridade, matou Jeremias. Como os filhos tentaram interceder, acabou também por matar Horácio e apossar-se de Miriam e Demetrius, para servirem de lição, e aprisionou os pais do menino.
Mais tarde, vendo que teria sido um erro ficar com uma criança tão pequena, visto que queria Miriam para cuidar de seu próprio filho, o pequeno Pompilius, decidiu contar aos pais que o menino morrera e, como ele era muito bondoso, deu a liberdade para ambos, mas na verdade Demetrius fora enviado para um local onde seria treinado desde criança para ser um grande gladiador.
"Ergamo-nos fortalecidos, pois com certeza, Deus não permitiria o sofrimento sem causa justa."
Anos mais tarde, vamos conhecer a jovem e sonhadora Sofia, que vivia com seus pais e um professor. O pequeno Pompilius cresceu e estava para se tornar general, substituindo seu velho pai, Titus, nas batalhas. Mas o velho queria herdeiros e, após conhecer Sofia, considerou-a a nora ideal, porém os pais da moça rejeitaram o pedido e, como Titus não sabe ouvir um "não", resolveu dar seu próprio jeito; com a ajuda de Calcurnia, sua irmã, eles simularam uma luta entre Demetrius e outro gladiador, já fadado à derrota, e induziram o pai da moça, um viciado em jogos, a apostar a filha. Como Demetrius estava comprado, claro que venceu, e o pai da moça precisou entregar a jovem. Isso custou a vida da mãe de Sofia, que tentou interceder, sem sucesso. Então Sofia foi levada a força para a residência dos Gracus e sofreu horrores nas mãos de Calcurnia, por afrontá-la quando espancava os escravos, o que acabou com a moça mesmo sendo açoitada.
Inicialmente, Pompilius foi contra a ideia do pai ter "conseguido" uma noiva para ele, mas assim que viu a jovem, algo floresceu no coração do guerreiro Pompilius, porém ele não queria dar esse gostinho para o pai, já que antes de conhecer a moça ele negou-se a casar por arranjo.
Como Demetrius sabia demais, o imperador mandou matá-lo; mas mesmo depois de apanhar de cinco homens, ter o rosto queimado por óleo quente e ser jogado na beira da estrada para ser comido por animais selvagens, ele viveu, com a ajuda de Tacitus, o professor de Sofia, que encontra o rapaz quase morto e leva-o para sua casa.
Após se casarem, e já órfã de pai e mãe, pois seu pai fora morto no dia de seu casamento, Sofia e Pompilius foram morar longe dos Gracus, mas o imperador não gostou da ideia, pois o filho queria abandonar as guerras para se dedicar a família, então Titus manda matar o filho e toma para si o neto, Octavius, já com cinco anos. Em troca, ele deixa uma menina, recém nascida e escrava, para Sofia não se sentir só.
"Quem sabe seu filho não será um verdadeiro presente dos céus na vida desse homem rude?"
Os anos passam e Octavius retorna ao lar de sua mãe, e é amor à primeira vista quando vê Lia, a jovem que sua mãe criou como filha. Isso é visto como mais uma afronta ao grande imperador, que prefere ver o neto morto a casado com uma serva.
Mesmo com todas estas maldades, Sofia, Miriam e Lia nunca se revoltaram ou perderam a fé em Deus. Elas creram cegamente que a chegada do messias estava próxima; sempre perdoaram seus algozes e resignaram-se diante das piores atrocidades e agressões sofridas. Eu sempre procuro tirar uma lição deste tipo de leitura, e desta vez foi bem proveitosa: devemos crer; tudo acontece em nossa vida pelo melhor, pelo nosso crescimento espiritual. Nem sempre o que mais queremos é o que realmente é o melhor para nós no momento. Resignação foi a grande lição deste livro. Particularmente, eu não sei se conseguiria perdoar todas as vezes que Sofia perdoou, mas admirei muito a mulher que ela foi.
Não sei se é exatamente o tipo de livro que costumo ler, mas gostei da mensagem que ele aparenta passar, levando o amor junto geração pós geração. Ótima resenha!
ResponderExcluirxx Carol
http://caverna-literaria.blogspot.com.br
Que legal! Que resenha bem escrita! Gostei de retornar aqui! "Ergamo-nos fortalecidos, pois com certeza, Deus não permitiria o sofrimento sem causa justa." - Esse trecho me pega muito, pois acredito piamente nisso!
ResponderExcluirAdorei estar aqui! Grande Beijo!
Oie, tudo bem? Ainda não conhecia o livro mas o enredo é bem interessante. Confesso que nunca li nenhuma história semelhante mas gostei das lições apresentadas. O contexto histórico também é muito importante para nos situarmos. A resenha ficou ótima. Beijos, Érika =^.^=
ResponderExcluirOi Meninas!
ResponderExcluirEssa história parece ser tão sofrida, mas esperançosa.
Gostei da dica, não a conhecia.
Beijos
http://estante-da-ale.blogspot.com.br
Oi Viviane!
ResponderExcluirAinda não conhecia o livro, mas acho que se fosse mais tipo Gladiador, com guerras e intrigas, eu teria me interessado. Esse enredo cheio de lições não me chama a atenção...
Beijos,
Sora | Meu Jardim de Livros
Olá!
ResponderExcluirEsse tipo de romance com certeza não me chama atenção. É o tipo de leitura que nao tenho vontade alguma de executar, infelizmente. Mas fico feliz que tenha gostado da leitura.
Abraços
David
http://territoriogeeknerd.blogspot.com.br/
Olá, tudo bem??
ResponderExcluirEu tenho esse livro na minha estante mas não sabia nada a respeito por isso acabava nao tendo vontade de ler. Sua resenha foi uma luz pra mim ahahahah
Beijos!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá, este é um tipo de livro que não costumo ler, mas é uma bela mensagem que este livro deixa em nós, como você disse. Realmente, nem sempre o que gente quer é o melhor para nós e só vamos entender o motivo depois. Bela resenha.
ResponderExcluirPS: adorei o blog de vocês... adorei saber que vocês são mãe e filha e que lindo ter um garotinho resenhando aqui. Espero que meu filho quando crescer queira resenhar no meu também... rsrsrs...Nota 10!
https://diariodemaeleitora.blogspot.com.br/
Boa noite,
ResponderExcluirNão conhecia o livro, é no mínimo interessante, em algum momento até leria, bom sabe que você gostou....bjs.
http://devoradordeletras.blogspot.com.br/
Oie, esse tipo de leitura é aquelas que a gente ler chorando e torcendo pro final ser feliz. Amei o livro. Bjos
ResponderExcluirOii tudo bem?
ResponderExcluirInfelizmente dessa vez a obra não despertou meu interesse, não sou muito chegada a esse gênero, mas para quem curte é uma ótima pedida, achei a capa fofa hahaha ótima resenha.
Beijinhos
Não conhecia esse livro, mas gostei bastante de ler sobre ele aqui no seu blog. Também acho que não conseguiria perdoar tanto assim.
ResponderExcluirBeijos
Mari
Pequenos Retalhos
Oi
ResponderExcluirnão é um tipo de livro que leria, mas que bom que gostou nunca vi comentarem de livros que se passam nesse período.
http://momentocrivelli.blogspot.com.br/
oii flor tudo bem ?
ResponderExcluirainda não conhecia o livro fiquei bem curiosa irei adicionar na lista pra leitura.
bjss
Nunca tinha visto o livro e ele trás um enredo bem denso. Não seria tão boa assim para tantos perdões.
ResponderExcluirBjs, Rose
Olá, tudo bom?
ResponderExcluirNão conhecia essa obra e achei interessante o ano em que foi retratada, pois nunca li nenhum livro que fosse dessa época. Apesar de parecer bom, não é o meu tipo de leitura ideal, mas achei muito legal que, apesar de todas as coisas ruins acontecendo no enredo, conseguiu demonstrar uma mensagem importante para o leitor.
Enfim, adorei a resenha e agradeço a indicação :)
Abraços.
Oie
ResponderExcluirAchei muito interessante o livro, acho que nunca li nada que se passasse neste período. Mas fiquei interessada.
Beijinhos
https://diariodeincentivoaleitura.blogspot.com.br/
Olá!
ResponderExcluirLivros com uma pegada religiosa não são meus favoritos, mesmo quando esses tem uma pegada mais histórica. Infelizmente não curti essa premissa.
Oi.
ResponderExcluirNão é o tipo de leitura que costumo fazer, mas sua resenha despertou meu interesse. Gostei das reflexões levantadas, principalmente que não devemos nos deixar abater diante das dificuldades.
Beijos.
Olá!
ResponderExcluirQue história interessante. Gosto bastante desse enredo e dessa época.
Só não sei se encararia no momento acho que leituras assim são bem arrastadas e é preciso ler com bastante calma.
Beijos!
Camila de Moraes
Olá!
ResponderExcluirAinda não conhecia obra e não fiquei cativado pela mesma. Além disso, não curto muito histórias com um fundo histórico. Apesar disso, devo confessar que o livro passa uma mensagem bem bacana.
Abraço!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirHistória bem interessante. Me admirei por ser um livro curto, já que tem passagem de tempo para três gerações. Também não sei até que ponto eu perdoaria meus algozes, mas acho que a mensagem sobre perseverar diante das dificuldades e manter a fé é o grande foco.
Bjos
Lucy - Por essas páginas
Olá!
ResponderExcluirAinda não conhecia esse título e fiquei muito interessada em fazer a leitura, pois adoro a ideia de pessoas, mesmo com inúmeros sofrimentos, não perderem a fé em Deus. Isso é muito importante e ajuda a construir nosso caráter.
Vou anotar a dica.
Beijos
Uau,não conhecia o livro,mas fiquei super interessada e vou pesquisar mais sobre ele.
ResponderExcluirEle parece ser o tipo de história que mexe muito com o ser humano. Li A cabana que fala sobre Deus e amei muito. Vou anotar a dica dessa obra. Beijos <3
Oi tudo bem? Adorei a resenha! Não conhecia o livro e fiquei apaixonada pela capa e principalmente pela premissa.
ResponderExcluirBjs
Oi livro parece bem interessante e um convite a algumas reflexões, gosto disso.
ResponderExcluirBjo
Tânia Bueno
Olá, gostei da resenha, mas confesso que não é uma livro que leria no momento. Não sei, mas não estou na vibe.
ResponderExcluirAbraços