Autor(a): Raul Riul
Editora: Autografia
Páginas: 322
Resenha por: Larissa
Avaliação: 5/5
Compre: Editora
*Livro cedido pela editora para resenha
Sinopse: Apoteose é o ato de atingir um patamar divino e transcender a morte, carregando glórias e honras para a eternidade. Liricamente falando, tornar-se apoteótico é, por breves momentos, tornar-se deus de si mesmo. O poeta Raul Riul Naves encontrou uma forma de ser eterno e jamais se comparar a qualquer outro: por meio de suas apoteoses poéticas. Encontre tua apoteose, seja seu próprio deus.
Resenha: "Apoteose" traz-nos diversas e bem variadas poesias do mesmo autor, Raul Riul.
O autor aborda em seus poemas os mais diversos temas, como vida, poesia, saudade, amor, sentimentos pessoais, poetas, natureza, etc.
Em "Caro Vinicius" o autor "bate um papo" com o poeta Vinicius, citando também outros grandes nomes da literatura, como Cecília, Álvaro, Bandeira, Casimiro, Leminski, entre outros, o que eu achei muito interessante.
Os poemas "Fome" e "Apoteose ao advento: arte" foram escritos usando palavras com a mesma letra inicial - f e a, respectivamente -, algo que achei bastante criativo.
"Tore rpo haslin tastor" é um título invertido; o poema inteiro é escrito dessa forma, com as sílabas trocadas de lugares. Confesso que esse poema foi um pouco trabalhoso para ler, mas foi um dos meus favoritos.
O livro conta também com poemas mais para o lado narrativos, como "Urban(ada)", que narra o cotidiano de um homem sem nome.
Em "Parônimas e homônimas" o autor "brinca" com aquelas palavrinhas que dificultam nossa vida, por serem escritas de formas diferentes, mas pronunciadas igualmente, como "censo" e "senso", "cheque" e "xeque", "sortir" e "surtir", entre outras, o que eu achei sensacional.
Alguns poemas são difíceis de serem interpretados, como disse Augusto no prefácio do livro, e não temos como decifrar o que o autor quis dizer com tais palavras, apenas apreciar o que foi escrito.
Os títulos de alguns poemas são bem diferentes e sugestivos: "A vida é uma bebida, o amor é uma droga", "Não.", "Se existir sentido nisso tudo por favor não me conte.", "Espera para ler isso (esse é o nosso segredo)", "Aquar(ela)", "Um poema para meus às vezes", "A revolta do quatro e meu gene egoísta de poeta (não aceitar palavras em minha boca", achei muito criativos.
Como sempre faço ao resenhar livros de poemas, deixo aqui o nome de alguns dos meus poemas favoritos (não vou citar todos, pois são muitos): "Sou poeta há mais de anos, mas há apenas um me dei conta", "Várias referências de MPB em um poema para uma garota que não me amou (e descobri que não amei ela também)", "Filósofo de boteco", "Dilema", "Sufocante", "Vinte e quatro de outubro", "Caso leia isso", "Cambistas", "Eu não sou de aço não", "Somos poesia", "Singelas luas", "Humano", "Sorriso", "Poder", "Servidão voluntária", "Estado de sonho", "Entendo", "Diariamente".
Eu amei demais esse livro. Gostaria de poder expressar em palavras o meu amor pelos poemas do Raul da mesma forma que ele consegue expressar todos os seus sentimentos em suas poesias. Não tenho muito para dizer além de: leiam esse livro, pois vocês não irão se arrepender!
Compre: Editora
*Livro cedido pela editora para resenha
Sinopse: Apoteose é o ato de atingir um patamar divino e transcender a morte, carregando glórias e honras para a eternidade. Liricamente falando, tornar-se apoteótico é, por breves momentos, tornar-se deus de si mesmo. O poeta Raul Riul Naves encontrou uma forma de ser eterno e jamais se comparar a qualquer outro: por meio de suas apoteoses poéticas. Encontre tua apoteose, seja seu próprio deus.
Resenha: "Apoteose" traz-nos diversas e bem variadas poesias do mesmo autor, Raul Riul.
O autor aborda em seus poemas os mais diversos temas, como vida, poesia, saudade, amor, sentimentos pessoais, poetas, natureza, etc.
"Um dia pude olhar no espelho e me chamar de artista: jamais pintei um quadro, mas pintei com palavras as obras à minha vista"
Em "Caro Vinicius" o autor "bate um papo" com o poeta Vinicius, citando também outros grandes nomes da literatura, como Cecília, Álvaro, Bandeira, Casimiro, Leminski, entre outros, o que eu achei muito interessante.
"Caro Vinicius, tá tudo estranho, tá tudo confuso / Queria poder te encontrar / Em um bar em qualquer canto do mundo / Pra bater um papo e rimar"
Os poemas "Fome" e "Apoteose ao advento: arte" foram escritos usando palavras com a mesma letra inicial - f e a, respectivamente -, algo que achei bastante criativo.
"Tore rpo haslin tastor" é um título invertido; o poema inteiro é escrito dessa forma, com as sílabas trocadas de lugares. Confesso que esse poema foi um pouco trabalhoso para ler, mas foi um dos meus favoritos.
O livro conta também com poemas mais para o lado narrativos, como "Urban(ada)", que narra o cotidiano de um homem sem nome.
Em "Parônimas e homônimas" o autor "brinca" com aquelas palavrinhas que dificultam nossa vida, por serem escritas de formas diferentes, mas pronunciadas igualmente, como "censo" e "senso", "cheque" e "xeque", "sortir" e "surtir", entre outras, o que eu achei sensacional.
Alguns poemas são difíceis de serem interpretados, como disse Augusto no prefácio do livro, e não temos como decifrar o que o autor quis dizer com tais palavras, apenas apreciar o que foi escrito.
Os títulos de alguns poemas são bem diferentes e sugestivos: "A vida é uma bebida, o amor é uma droga", "Não.", "Se existir sentido nisso tudo por favor não me conte.", "Espera para ler isso (esse é o nosso segredo)", "Aquar(ela)", "Um poema para meus às vezes", "A revolta do quatro e meu gene egoísta de poeta (não aceitar palavras em minha boca", achei muito criativos.
Como sempre faço ao resenhar livros de poemas, deixo aqui o nome de alguns dos meus poemas favoritos (não vou citar todos, pois são muitos): "Sou poeta há mais de anos, mas há apenas um me dei conta", "Várias referências de MPB em um poema para uma garota que não me amou (e descobri que não amei ela também)", "Filósofo de boteco", "Dilema", "Sufocante", "Vinte e quatro de outubro", "Caso leia isso", "Cambistas", "Eu não sou de aço não", "Somos poesia", "Singelas luas", "Humano", "Sorriso", "Poder", "Servidão voluntária", "Estado de sonho", "Entendo", "Diariamente".
"Eu não tinha ideia do que era o amor / Acho que é você."
Eu amei demais esse livro. Gostaria de poder expressar em palavras o meu amor pelos poemas do Raul da mesma forma que ele consegue expressar todos os seus sentimentos em suas poesias. Não tenho muito para dizer além de: leiam esse livro, pois vocês não irão se arrepender!
"Somos humanos / Chega de se esconder / Aceite um pouco o caos que há em você"
Eu fiquei foi é apaixonada por essa capa <3
ResponderExcluirMesmo não sendo um gênero que leio com frequência, eu me interessei pelos poemas, por conta do tema tão delicado. <3
Sai da Minha Lente
Poemas/ poesias dificilmente conseguem me tocar... E os trechos que você colocou não chamaram a minha atenção, então acredito que a leitura não me agradaria muito. Por isso, mesmo que você tenha gostado tanto, não fiquei com vontade de ler.
ResponderExcluirAchei o título do livro muito bacana e já nos faz refletir logo no inicio. Eu adoro poemas então com certeza anotei sua dica e pretendo ler assim que possível!
ResponderExcluirEsse parece ser um livro de poemas bem legal e criativo, gostei dos trechinhos que colocou no post. Amo quando há essas conversas entre o poeta e outros autores, como em "Caro Vinicius".
ResponderExcluirOlá Larissa, tudo bem? Menina, tenho que confessar que não leio livros de poesias/poemas faz um tempão! O principal motivo é a minha falta de sensibilidade para alguns textos, enquanto as pessoas estão emocionadas eu estou pensando "vários nadas" sobre a história..rs.
ResponderExcluirVou esperar alguns meses antes de voltar a ler poesias novamente, porque quero aproveitar todo o texto e sentir as emoções que ele tenta me passar. Em fim, gostei muito da sua resenha e acredito que todos os livros tem um período certo para serem lidos, fico feliz que tenha gostado dele.
Beijos e Abraços Vivi
Resenhas da Viviane
Oiii Larissa
ResponderExcluirFaz muito tempo que não leio poesias ou poemas, estou meio enferrujada no gênero...rsrs, achei a proposta da obra bem legal e aca ficou bem bonita, não conehcia o livro, vou anotar a dica.
Beijos
www.derepentenoultimolivro.com
Olá,
ResponderExcluirEu não gosto de poemas, e não tenho paciência para ler esses livros, mais acho lindo quem gosta de ler vou deixar essa dica passar
Oi Larissa, sua linda, tudo bem?
ResponderExcluirTambém achei criativa a forma como o autor criou cada poesia, parece mesmo uma brincadeira com as palavras. Não tenho muito o costume de ler, lia mais poemas quando era mais jovem, até tinha o meu próprio caderno, risos... Mas agora estou mais voltada para ficção. Desejo sucesso ao autor. Sua resenha ficou ótima!!!
beijinhos.
cila.