Autor(a): Fernando de Souza
Editora: IDE
Páginas: 192
Resenha por: Viviane
Avaliação: 5/5
Compre: Amazon / Buscapé / Editora
*Livro cedido pela editora para resenha
Sinopse: Este livro nasceu das histórias transmitidas pelos Espíritos comunicantes em reuniões mediúnicas nas noites de terça-feira, e do desejo de dividir com as demais pessoas esses relatos que tanto nos causaram admiração. São quinze narrativas, recolhidas no decorrer de vários anos de atendimento no Centro Espírita... São também propostas reflexivas, convidando-nos à autoanálise e à prática constante do bem, pois mostram que a vida é ainda mais pulsante do lado de lá, sendo ela o resultado inequívoco daquilo que fizemos – ou não fizemos – enquanto estivemos deste lado.
Resenha: Primeiramente eu gostaria de convidar os leitores a lerem essa resenha de mente aberta. Eu sou simpatizante da doutrina espírita e acredito em vida após a morte e reencarnação. Porém, para quem não acredita, talvez os relatos aqui encontrados pareçam fantasiosos, mas peço, principalmente, respeito aos que creem. O livro traz 15 relatos testemunhados pelo autor durante seus trabalhos em uma casa espírita.
A primeira história, intitulada "A bailarina", narra o arrependimento de uma bailarina russa que só pensava na fama e nos aplausos, sem nunca se preocupar com o próximo.
Em "O mentor" é possível perceber que muitas pessoas atribuem responsabilidades ao mentor espiritual. Julgam-se dignas de receber ajuda, mas muitas vezes não percebem que a ajuda pode estar vindo diariamente, através da leitura de um trecho de um livro, de uma palavra de um amigo ou na própria palestra na casa espírita.
Na história "O gigante", durante uma sessão na casa espírita, o médium recebe o depoimento de um espírito desencarnado que conta que era espião para espíritos mal feitores e, por isso, deformou seu próprio espírito para que ficasse muito alto e poder espiar por cima dos muros. Mostrava-se muito arrependido, mas propenso a aceitar ajuda.
Em "A dona de casa", chega à casa espírita o espírito recém desencarnado de uma jovem senhora, completamente desorientada por ter morrido de repente e deixado uma filha doente. Nesse capítulo os trabalhadores do centro espírita colocam-se no lugar da mulher e imaginam o que fariam se fossem eles a descobrir que jamais poderiam voltar para o lar.
"O mendigo" mostra-nos que até uma vida de dificuldades tem seu propósito e que o esquecimento de encarnações passadas é uma bênção.
Na história de "A pianista" temos uma musicista que não sabe da sua condição de desencarnada e "vive" a tocar seu piano. O desafio dos mentores espirituais é tirá-la de casa para que ela tome consciência de sua real situação.
Em "O espectro" temos um espírito que "viveu" mais de século em sofrimento, sendo escravizado por espíritos maus, superiores a ele, e com o tempo adquiriu uma forma demoníaca, de espectro, mas agora ele quer se redimir e buscar o perdão.
"O médico" retrata um médico dos anos 40 que ficou "preso" nessa época, trabalhando ininterruptamente, pois não sabia de sua condição de desencarnado.
A história "A mãe e a filha" exemplifica a influência que o sofrimento dos vivos tem sobre os espíritos desencarnados. Uma filha que sofria por perder a mãe atraiu a mesma e ambas passaram a sofrer juntas, prejudicando-se mutuamente.
O relato de "A trabalhadora" é de um espírito que "trabalha" no plano astral; ele explica como é a recepção com os desencarnados que chegam, a limpeza do lugar, a preparação da comida (os que ainda não sabem que desencarnaram tem a necessidade de comer) e vários afazeres que fazem parte da rotina de um lar espiritual.
Em "O antigo comparsa e o velho amigo" os médiuns recebem duas "visitas" bem inusitadas: a primeira vem tirar satisfações e dizer ao nosso narrador que eles eram inimigos de outras eras, e a segunda vem matar a saudade, pois eram muito amigos em outras existências.
"Os acompanhantes" é a história de dois espíritos desencarnados que tinham a missão de aterrorizar uma família após eles assistirem a um filme de terror, mas foram interrompidos por uma médium. Na casa espírita eles relatam suas intenções e os médiuns buscam convencê-los de o quê seria o certo a se fazer.
"A feiticeira" conta que uns dos médiuns da casa espírita comprou uma casa e, após se mudar com a família, a esposa tinha pesadelos e o filho via uma mulher assustadora. Os trabalhadores levaram o espírito da mulher para conversar e tentar ajudar a todos, tanto a família quanto o espírito que estava preso na casa.
Em "A mãe do menino" conhecemos a história de uma criança com mediunidade que via espíritos. O motivo e a consequência dessa mediunidade e como proceder são os ensinamentos deste capítulo.
Na história "A cadeirante" vamos descobrir que alguns desencarnados levam suas deficiências e debilidades para o plano espiritual, após a morte do corpo físico.
O livro é bem curtinho, e a grande vantagem dele é que como são histórias variadas, podem ser lidas esporadicamente, alternando com outros tipos de leitura. Espero que tenham gostado!
Compre: Amazon / Buscapé / Editora
*Livro cedido pela editora para resenha
Sinopse: Este livro nasceu das histórias transmitidas pelos Espíritos comunicantes em reuniões mediúnicas nas noites de terça-feira, e do desejo de dividir com as demais pessoas esses relatos que tanto nos causaram admiração. São quinze narrativas, recolhidas no decorrer de vários anos de atendimento no Centro Espírita... São também propostas reflexivas, convidando-nos à autoanálise e à prática constante do bem, pois mostram que a vida é ainda mais pulsante do lado de lá, sendo ela o resultado inequívoco daquilo que fizemos – ou não fizemos – enquanto estivemos deste lado.
Resenha: Primeiramente eu gostaria de convidar os leitores a lerem essa resenha de mente aberta. Eu sou simpatizante da doutrina espírita e acredito em vida após a morte e reencarnação. Porém, para quem não acredita, talvez os relatos aqui encontrados pareçam fantasiosos, mas peço, principalmente, respeito aos que creem. O livro traz 15 relatos testemunhados pelo autor durante seus trabalhos em uma casa espírita.
A primeira história, intitulada "A bailarina", narra o arrependimento de uma bailarina russa que só pensava na fama e nos aplausos, sem nunca se preocupar com o próximo.
"Perdoem-me a emoção... Ainda me recinto ao lembrar minha última jornada física. Mas ao mesmo tempo, de algum modo, sinto-me feliz por dividir minhas lembranças com vocês."
Em "O mentor" é possível perceber que muitas pessoas atribuem responsabilidades ao mentor espiritual. Julgam-se dignas de receber ajuda, mas muitas vezes não percebem que a ajuda pode estar vindo diariamente, através da leitura de um trecho de um livro, de uma palavra de um amigo ou na própria palestra na casa espírita.
Na história "O gigante", durante uma sessão na casa espírita, o médium recebe o depoimento de um espírito desencarnado que conta que era espião para espíritos mal feitores e, por isso, deformou seu próprio espírito para que ficasse muito alto e poder espiar por cima dos muros. Mostrava-se muito arrependido, mas propenso a aceitar ajuda.
Em "A dona de casa", chega à casa espírita o espírito recém desencarnado de uma jovem senhora, completamente desorientada por ter morrido de repente e deixado uma filha doente. Nesse capítulo os trabalhadores do centro espírita colocam-se no lugar da mulher e imaginam o que fariam se fossem eles a descobrir que jamais poderiam voltar para o lar.
"O mendigo" mostra-nos que até uma vida de dificuldades tem seu propósito e que o esquecimento de encarnações passadas é uma bênção.
Na história de "A pianista" temos uma musicista que não sabe da sua condição de desencarnada e "vive" a tocar seu piano. O desafio dos mentores espirituais é tirá-la de casa para que ela tome consciência de sua real situação.
Em "O espectro" temos um espírito que "viveu" mais de século em sofrimento, sendo escravizado por espíritos maus, superiores a ele, e com o tempo adquiriu uma forma demoníaca, de espectro, mas agora ele quer se redimir e buscar o perdão.
"O médico" retrata um médico dos anos 40 que ficou "preso" nessa época, trabalhando ininterruptamente, pois não sabia de sua condição de desencarnado.
A história "A mãe e a filha" exemplifica a influência que o sofrimento dos vivos tem sobre os espíritos desencarnados. Uma filha que sofria por perder a mãe atraiu a mesma e ambas passaram a sofrer juntas, prejudicando-se mutuamente.
O relato de "A trabalhadora" é de um espírito que "trabalha" no plano astral; ele explica como é a recepção com os desencarnados que chegam, a limpeza do lugar, a preparação da comida (os que ainda não sabem que desencarnaram tem a necessidade de comer) e vários afazeres que fazem parte da rotina de um lar espiritual.
Em "O antigo comparsa e o velho amigo" os médiuns recebem duas "visitas" bem inusitadas: a primeira vem tirar satisfações e dizer ao nosso narrador que eles eram inimigos de outras eras, e a segunda vem matar a saudade, pois eram muito amigos em outras existências.
"Os acompanhantes" é a história de dois espíritos desencarnados que tinham a missão de aterrorizar uma família após eles assistirem a um filme de terror, mas foram interrompidos por uma médium. Na casa espírita eles relatam suas intenções e os médiuns buscam convencê-los de o quê seria o certo a se fazer.
"A feiticeira" conta que uns dos médiuns da casa espírita comprou uma casa e, após se mudar com a família, a esposa tinha pesadelos e o filho via uma mulher assustadora. Os trabalhadores levaram o espírito da mulher para conversar e tentar ajudar a todos, tanto a família quanto o espírito que estava preso na casa.
Em "A mãe do menino" conhecemos a história de uma criança com mediunidade que via espíritos. O motivo e a consequência dessa mediunidade e como proceder são os ensinamentos deste capítulo.
Na história "A cadeirante" vamos descobrir que alguns desencarnados levam suas deficiências e debilidades para o plano espiritual, após a morte do corpo físico.
O livro é bem curtinho, e a grande vantagem dele é que como são histórias variadas, podem ser lidas esporadicamente, alternando com outros tipos de leitura. Espero que tenham gostado!
Eu respeito e muito.
ResponderExcluirSou cética, mas sei que cada um segue sua crença <3
Apesar de não me sentir atraída pelo livro, gostei da sua resenha e de como esse livro te fez bem
Sai da Minha Lente
Eu adorei a premissa do livro e fiquei interessada por algumas das histórias que foram citadas. Apesar de não ser espirita, tenho grande admiração e curiosidade a respeito desta religião e também acredito em reencarnação apesar de atualmente me considerar agnóstica. Com certeza vou ler assim que der.
ResponderExcluirOlá tudo bem? Adorei a dica de leitura e estrutura em que ele foi publicado, faz muito tempo que não leio nada do gênero quando era mais nova minha maior pilha de leitura era espiritá eu adorava sentia que aprendia muito.
ResponderExcluirOi, já li alguns livros com temática espírita mas não é o que procura atualmente como entretenimento, no entanto, achei muito interessante esse livro do seu post pelo fato de trazer várias histórias curtas, algo que gosto bastante.
ResponderExcluirApesar de ser de outra religião, já li vários livros espíritas e gostei muito. Ainda não conhecia este que você citou, mas adorei saber que a obra traz diversas histórias e, possivelmente, bons ensinamentos e reflexões, como todo livro espírita.
ResponderExcluirDica anotada!
Não é um estilo que me atrai, não porque não respeito(tenho dois amigos muito queridos que são espíritas], mas sim porque não faz meu estilo de leitura. Mas sei também que esses livros trazem muitos ensinamentos.
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirNão sou espírita, mas acho que o respeito deve se manter acima de tudo, né? Acredito que cada uma dessas experiências deixa mais marcas do que imaginamos e por isso a leitura área de tanto para quem curte
Olá,
ResponderExcluirAcho que nunca li um livro de contos sobre este tema. Achei interessante ser na forma de relatos.