[Resenha] A garota no gelo (detetive Erika Foster #1) | Robert Bryndza

A garota no gelo

Autor(a): Robert Bryndza
Editora: Gutenberg
Páginas: 336
Resenha por: Viviane

Avaliação: 5/5
Compre: Amazon / Submarino




Sinopse: Seus olhos estão arregalados... Seus lábios estão entreabertos... Seu corpo está congelado... Mas ela não é a única.

Quando um jovem rapaz encontra o corpo de uma mulher debaixo de uma grossa placa de gelo em um parque ao sul de Londres, a detetive Erika Foster é chamada para liderar a investigação de assassinato.

A vítima, uma jovem e bela socialite, parecia ter a vida perfeita. Mas quando Erika começa a cavar mais fundo, vai ligando os pontos entre esse crime e a morte de três prostitutas, todas encontradas estranguladas, com as mãos amarradas, em águas geladas nos arredores de Londres.

Que segredos obscuros a garota no gelo esconde?

Resenha: Após o corpo de uma bela jovem ser encontrado morto dentro de um lago congelado, a detetive Erika Foster é chamada para liderar a investigação; aos poucos vamos descobrindo que Erika estava afastada do trabalho após perder o marido, que também era policial, em serviço.

Andreia, a jovem assassinada, era de uma família muito rica e o pai é uma político muito influente, e isso acabou dificultando um pouco a investigação, pois muitas coisas não podiam ser reveladas devido à posição do pai. Outro ponto que atrapalhou Erika foi um outro investigador, que foi colocado de lado quando a detetive chegou; ele deveria colaborar com ela, mas mostrou-se bem contrariado e decidiu fazer a sua própria investigação, atrapalhando a dela.

Conforme Erika vai descobrindo mais sobre a vida da vítima e buscando testemunhas, tudo parece ainda mais complicado e não faz sentido.
Duas testemunhas disseram a Erika que viram Andreia em um pub, último lugar onde a vítima foi vista com vida, e uma sumiu e a outra foi assassinada do mesmo jeito que Andreia, fazendo com que Erika tivesse certeza de que foi  o mesmo assassino.

Quanto mais perto Erika chega do assassino, mais perto dela ele chega; ele conseguiu até entrar no apartamento da detetive e quase a matou.
Como Erika estava lidando com pessoas influentes, chegou a ser afastada do caso por "passar a carroça na frente dos bois" e dar uma declaração na televisão, mas não desistiu e resolveu investigar por conta própria.

"- Falo isso porque é verdade. E também porque sei como isso vai acabar. Você está se metendo com gente poderosa e a sorte não está a seu favor."

Foi descoberta uma ligação com outros três assassinatos de alguns anos antes; as três moças tinham o mesmo padrão físico de Andreia, morreram do mesmo jeito e eram prostitutas. As fotos encontradas no celular de Andreia também colocaram em dúvida a reputação da moça, e então imaginem ter que dizer isso tudo na televisão, sendo a moça de família rica e o pai político.

"- Eu voltei a meus registros antigos. Fiz autópsias em três casos em que as vítimas eram garotas do Leste Europeu, todas com suspeita de terem sido traficadas para o Reino Unido. Encontraram todas as três estupradas e estranguladas, com as mãos amarradas, jogadas na água nos arredores de Londres. Tinham o cabelo arrancado e estavam sem roupa da cintura para baixo."

É o tipo de leitura que não nos deixa respirar, tem sempre algo acontecendo; quando um capítulo (são todos bem curtos) acaba, a gente tem que continuar lendo para saber o que vai acontecer a seguir. Muitas pessoas acabam sendo suspeitas e, no final, o assassino em nenhum momento havia passado pela minha cabeça. Realizei a leitura tanto por amar o gênero quanto porque queria conhecer autores novos e Robert Bryndza estava na minha meta de leitura de 2019. É uma série composta por quatro livros - lançados até agora no Brasil - e todos têm a detetive Erika Foster como protagonista; estou muito ansiosa para ler os próximos livros.